Dia 25 de
julho comemora-se o dia do escritor, mais uma dessas datas que só são lembradas
em programas de rádio matinais e redes sociais. No entanto fiquei com vontade
de escrever, talvez impulsionado pela data, não que eu seja um escritor, mas se
escrever é somente o ato de inserir palavras entre o início de um parágrafo e o
ponto final, então sou um escritor, medíocre, mas sou.
De todas as
artes sempre a que mais me encantou foi a escrita, não a escrita por si só, mas
a arte por detrás dela, a possibilidade de desenvolver histórias, linhas de
raciocínio, opiniões, reportagens, enfim, sempre gostei dessa forma de
expressão. Acho impressionante como autores talentosos conseguem desenvolver
histórias brilhantes, nos ludibriar, nos encantar através de seus textos, que
viram livros ou roteiros.
Existem
alguns tipos de escrita, aquela breve e simplória, usada para escrever cartas,
e-mails, alguns blogs (como esse) ou para reportagens de fofoca (sic). Existe
também a prosa, que se caracteriza por textos mais objetivos, sem tantas
normas, num ritmo acelerado e quase sempre mais divertido. E, há também, a
escrita mais tradicional, com formalidades, riqueza na descrição de detalhes e
bastante encheção de linguiça.
Infelizmente
o hábito da leitura no Brasil vem caindo em desuso, se tornando sinônimo de
caretice, ao ponto de pessoas dizerem nunca ter visto nada que as interessasse
para ler. É de dar pena uma pessoa em sã consciência dizer uma coisa dessas. Se
soubessem ao menos a infinidade que é o universo literário saberiam que sua
vida que não é interessante e não os livros.
Nesta data,
vale lembrar que qualquer indivíduo alfabetizado pode escrever, agora escrever
bem é uma arte, por isso minha lembrança a Hunter S. Thompson, Jack Kerouac,
Isaac Asimov, Ray Bradbury, entre tantos outros autores, roteiristas e
letristas nacionais e internacionais, parabéns por fazer a vida se misturar com
a fantasia, tornando tudo mais divertido.
David Oaski
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