quarta-feira, 10 de julho de 2013

MAIS FRANQUEZA


Há quem prefira sair na porrada a conversar, dialogar ou discutir uma situação. Não é o meu caso. Sinto falta de conversas francas entre as pessoas nas mais variadas situações e graus de relações, sejam familiares, profissionais ou afetivas, muita coisa se resolve na base da boa e velha conversa.

A pessoa tem uma atitude que você não gosta e isso é contínuo e você vai guardando esse incômodo com você até que uma hora isso explode, muitas vezes de forma exagera e desproporcional. Caso você gastasse cinco minutos numa conversa honesta com a pessoa na segunda ou terceira vez que o fato ocorreu talvez não fosse necessário chegar numa situação extrema.

Fico chocado quando ouço relatos de irmãos que falam que não tem liberdade para ter determinado tipo de conversa um com o outro, ou até mesmo casais que parecem estar vivendo com estranhos, já que convivem com certos assuntos como tabus. É inevitável pensar no quanto de brigas, estresse e desgastes seriam evitados com transparência.

É claro que há momentos extremos em que não é possível agir de forma racional e a agressividade realmente toma conta, mas esses momentos, a não ser pra quem sai por aí caçando briga, são raros e é sempre melhor evita-los.

Tenha mais noção, empatia e converse com seu semelhante, procure entender os motivos para ele agir de determinada forma, explique o que está te incomodando e mesmo que isso não resolva, você terá total serenidade de saber que tentou de forma honesta, olhando no olho, sem falsidade e isso, sem dúvida, não tem preço.



David Oaski

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