Nota: 7,5
O Hinder é uma banda norte americana, pouco conhecida no
Brasil, mesmo tendo sido formada em 2001, fundindo hard rock, pós grunge e glam
rock, eles fazem um rock animado e festeiro, com belas baladas e ótimas
canções.
Com quatro álbuns na carreira, a banda está lançando seu mais
recente trabalho, “Welcome to the Freakshow”, lançado no começo do mês que
mantém a pegada de seus antecessores, o excelente debut “Extreme Behavior”
(2005) e os bons “Take it to the Limit” (2008) e “All American Nightmare”
(2010).
O excelente cantor Austin Winkler, ao lado do guitarrista
solo Joe Garvey, do guitarrista base Mark King, do baixista Mike Rodden e do
baterista Cody Hanson esbanjam energia ao longo das onze faixas desse novo
trabalho.
São melodias bem encaixadas, com guitarras bem executadas,
vocais ora agressivos, ora suaves, de acordo com o que pede a melodia. O Hinder
faz um estilo de rock que poucas bandas fazem hoje em dia, um hard rock
suingado que funciona numa festa, por exemplo, pois cheira a sexo e diversão.
O disco segue a fórmula da banda, músicas radiofônicas, como
as baladas românticas, “Is It Just Me” e “Anyone But You”; a pop e melhor do álbum
“Should Have Known Better”, com seu refrão grudento, no bom sentido. Possui
boas guitarras, cheias de groove, no primeiro hit “Save Me” e na faixa que dá
origem ao título do álbum “Freakshow”.
A banda ameaça flertar com o eletrônico em “Ladies Come First”,
mas fica só na batida da introdução. A durona “See You In Hell” lembra o Guns
N’ Roses recente, com uma pegada pesada, mas sem chegar a ser agressivo,
contando com ótima participação de Austin. O disco encerra com “Wanna Be Rich”
tratando com ironia o estilo de vida que visa o ‘sonho americano’.
Chama a atenção no play, o número de baladas românticas,
dessa vez são cinco no total, quase metade do álbum, sendo quatro na sequencia,
as melosas “Talk to Me” e “Get Me Away From You”, com andamento nos violões;
mais acelerada lembrando bandas pop como Marron 5, na seguida vem “Is It Just
Me” e, por último vem a mais legal “I Don’t Wanna Believe”. Além dessas, ainda
há “Anyone But You”, também semi acústica.
O Hinder lança um álbum consistente, com boas composições
como de costume. Não irá passar nem perto de revolucionar o mundo do rock – até
porque a banda nem tem essa pretensão – mas poderia facilmente fazer mais
barulho por aqui.
A banda mostra que ainda é possível fazer um rock comercial,
mas com qualidade suficiente para ser levado em consideração e garantir boas
doses de diversão ao ouvinte.
David Oaski
bem colocado suas palavras referidas a banda Hinder ... uma ótima banda curto de montão .
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