Outro dinossauro do rock que muitas vezes é posto num patamar
inferior aos citados é a banda australiana AC/DC, que mesmo sendo de fora do
eixo Inglaterra / Estados Unidos, conseguiu desde seus primeiros anos mostrar
que tinha muita qualidade, sempre liderada pelos irmãos guitarristas Malcolm e
Angus Young.
A banda com Bon Scott |
Desde a entrada do carismático vocalista Bon Scott para a
banda na primeira metade dos anos 70, eles obtiveram sucessos em sua terra
natal, com discos que hoje em dia são tidos como clássicos como “High Voltage”,
“TNT”, “Let There Be Rock” e “Powerage”. Mas o sucesso mundial absoluto que os
colocaria no topo das paradas viria com “Highway To Hell”, de 1979, que possui
canções que a banda executa até hoje, como a faixa título, “Girls Got Rythm” e “Shot
Down In Flames”.
Um ano depois, o sucesso e a carreira da banda foram postos à
prova de forma drástica, com a morte do vocalista Bon Scott, engasgado em seu
próprio vômito após uma bebedeira. Nessa época ninguém sabia o que esperar da
banda e ao que parecia o fim do grupo era irremediável, pois substituir um
ótimo vocalista como Bon, um cara que era a imagem da banda ao lado de Angus
não seria nada fácil.
A banda com Brian Johnson |
Ledo engano. Cinco meses após a morte do vocalista (!), a
banda anunciaria seu substituo, o inglês Brian Johnson, que com seus vocais
roucos e presença de palco cativante conseguiu de forma inimaginável sobrepor a
imagem de Bon com os fãs da banda rapidamente. Grande parte desse mérito se
deve ao lançamento dois meses após sua entrada do best seller da banda, o
clássico absoluto e álbum mais vendido da história do rock, “Back In Black”,
que continha um rock cru como de costume, mas com uma produção azeitada,
guitarras precisas e excelentes dos irmãos Young e cozinha extremamente
competente formada pelo baixista Cliff Wiliams e pelo batera Phill Rudd.
Dali a banda voaria alto sem turbulências na história do
rock, sempre com turnês gigantescas e apresentações antológicas, lotando todos estádios
e festivais que passaram. É óbvio que lançaram discos não tão inspirados no
decorrer das décadas, porém cada bolacha possui um ou dois petardos que muita
banda sonharia em gravar.
Passinho clássico de Angus Young |
Quando se fala em AC/DC, há uma acusação constante de que a
banda se repete, que cria as mesmas melodias desde seu princípio, que não
possui criatividade artística. Tão besteira quanto às acusações a outras bandas
do começo do texto. A banda tem sim um estilo próprio, que sempre foi o de
fazer rock direto ao ponto, com ótimos riffs do sensacional figura Angus Young,
com a segurança de seu irmão, o subestimado Malcolm. Porém isso não quer dizer
que a banda se repita, pelo contrário. No meu ponto de vista eles foram sim
fiéis ao seu estilo, ao que acreditam desde quando muito novos, no rock como
forma de diversão, de extravasar seus sentimentos, como fonte de energia. Tanto
que o interesse dos jovens pela banda segue existindo ao redor do mundo, pois
eles transmitem essa vitalidade tão característica na adolescência.
São 40 anos do mais puro rock n’ roll, sempre em altíssimo
nível, dando ao AC/DC crédito para adentra ao olimpo do rock, não deixando nada
a desejar a nenhum dos outros monstros.
Caso um alienígena pousasse na Terra e perguntasse do que se
trata esse tal de rock n’ roll, responderia de primeira entregando em suas mãos
o “Back In Black”, pois ali está a tradução extrema do que se trata esse ritmo
que tanto nos fascina.
David Oaski
Acho ac/dc uma bosta mesmo, e foda-se!!!
ResponderExcluirACDC só ganhou esse sucessão todo e essa babação de ovo mais por causa de 1,2,3 músicas, Por causa da logo(que é meio chamativa mesmo, até tinha uma camiseta deles por causa disso), pessoal só lembra do guitarrista com marketing no uniforme escolar, fazendo aquelas caretas e chifrinhos querendo dar uma de "roquin roll" e esses jeitos de se mecher e pulinhos no palco que parece que tá toda hora com formigas subindo no corpo kkkkk e isso e pronto. Resumindo, banda chata, guitarras cheios de ruídos, mal distorcida, baterista não sabe nem tocar mais que o mesmo clichê de tum ta e depois caixa e prato denovo, baixista nem aparece, maioria dos álbuns é um ruído danado e o vocalista nem aguenta mais cantar nem a voz sabem inovar e nem adicionam outros instrumentais até os ramones chegaram a inovar melhor conforme os anos, e olha que vieram do punk rock. A questão não é ser simples demais, mas ser bem feito e usar as guitarras direito e não só esses 3 acordes clichê.
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