“Tudo que você faz um dia volta pra você e se você fizer o
mal, com o mal um dia você vai ter que viver”. Essa frase é de Renato Russo e
trata-se de um dos versos da canção “Bumerangue Blues”, gravada pelo Barão
Vermelho no álbum “Declare Guerra”, de 1986. A música como o título sugere fala
sobre como tudo que você recebe nada mais é do que o retorno do que você
proporciona ou proporcionou, ou seja, é a velha história, se você planta o bem,
irá colher o bem e se plantar o mal, irá colher o mal.
Numa pesquisa rápida via Google, uma das definições
encontradas para empatia é a seguinte: ‘Capacidade
psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma
situação vivenciada por ela’.
A questão que quero chegar é a seguinte: Até que ponto você
se coloca no lugar dos outros nas suas relações interpessoais ou até mesmo nas
opiniões e julgamentos que emite?
Pouco se fala nesse viés da personalidade humana tão pouco
praticado atualmente. Infelizmente cada vez menos pensamos como a pessoa se
sentiu ao tomar decisão ou quais problemas ela enfrenta ou até mesmo sua
história de vida. Muitas vezes simplesmente vomitamos nossa opinião, sem
analisar que em certas circunstâncias talvez tivéssemos agido da mesma forma.
Discussões e desentendimentos ocorrem, faz parte da natureza
humana, mas se soubermos exercitar a empatia podemos nos tornar pessoas muito
melhores, mais compreensivas e mais fáceis de relacionar.
Claro que em certos momentos temos de ser egoístas e olhar
para nós mesmo acima de tudo, mas em outros diversos momentos é possível dosar
o individualismo com uma dose de bom senso e empatia.
Procure saber como sua mãe, seu pai, filho, esposa, amigo ou
funcionário se sente com relação às situações e a vida de um modo geral, numa
análise mais ampla e faça o possível para entender que as pessoas são
diferentes e as motivações que geram suas atitudes também.
Como dizia Kurt Cobain: “Paz, amor e empatia”.
David Oaski
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