Barulho de chuva lá fora, minhas costas doem. Ouço o barulho
do ventilador e desatino a pensar. De um instante para outro, num estalo, vou
da inércia à inquietude semelhante à bateria de uma escola de samba.
Pensamentos desconexos, coisas boas, coisas ruins. Talvez seja o cansaço da
noite passada mal dormida.
Penso em ouvir música, não como se ouve atualmente, mas como
nossos pais ouviam, parar pra curtir o que emana das caixas de som, pensando
que aqueles acordes vão ressoar por toda galáxia para sempre. Penso também em
descansar, dormir um pouco mais pra talvez ter dias mais dignos. Penso no tanto
de dias comuns que venho tendo, em comparação com os especiais, a maioria é
esmagadora.
Penso em admitir minhas fraquezas e ao mesmo tempo filtrar
todo meu temperamento e inconformidade em agressividade. Penso em mudar a forma
com que trato quem está ao meu redor, se estou dando a eles o máximo que posso.
Penso no quanto o tempo está passando rápido e como estou
parado numa bolha claustrofóbica e esquizofrênica que na maioria das vezes faz
sentir-me preso e incapaz.
Penso que está tudo bem e não tenho motivo pra me preocupar
tanto.
Penso em muitas coisas, boas e ruins, a cabeça vai longe e na
maioria das vezes joga contra.
Às vezes você só gostaria de parar de pensar...
David Oaski
David Oaski adorei o seu texto muito bom mesmo
ResponderExcluirObrigado Rafael!!! Valeu pela visita, volte sempre!!! Curta a página no facebook: facebook.com/IdeologiaRock
ResponderExcluirAbraço!
David