Coerência. Taí um negócio complicado. Complicado e até certo
ponto desnecessário, pois a linha que separa a coerência da arrogância e do orgulho
exacerbado é bem tênue.
Já disse o poeta Raul Seixas: “Eu prefiro ser essa
metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Essa
frase é sensacional e tenho ela como mantra.
Busco não me apegar a ideais,
opiniões ou conceitos, nesse momento da minha vida penso de certa forma sobre
variados assuntos, porém cinco anos atrás via o mundo com olhos totalmente
diferentes e tenho certeza que daqui cinco anos verei as coisas de um novo
modo.
Todos seres humanos estão mudando a cada dia, pra pior ou pra
melhor, evoluindo ou regredindo, mas sempre em rotatividade. Claro que existem toupeiras
que preferem morrer abraçadas a opiniões que carregam do berço sem ao menos
experimentar ver o mundo com outros olhos, parecem temer ir contra si próprio,
é de se lamentar o quanto de aprendizagem certas pessoas deixam de ter por puro
orgulho.
Se dou uma opinião num determinado momento e venho a pensar
diferente um tempo depois só demonstra que repensei, olhei de outro modo,
modifiquei meus conceitos e revi minhas opiniões e tenho certeza de que isso é
saudável.
Óbvio que não vou mudar meus princípios, minhas fundações,
mas estou aqui pra aprender, pra evoluir, pra mudar.
Não se apegue, permita-se evoluir e viver plenamente.
David Oaski
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