Tenho minhas manias. Quem não tem? Aparento ser calmo, mas
sou ansioso. Tenho minhas qualidades. Também sei ser doce, sei como tratar uma
mulher. Respeito os mais velhos e tenho noção de hierarquia. Sou disciplinado
com o que me comprometo a fazer, porém não me comprometo com muita coisa.
Sou tímido com quem não conheço e extrovertido com quem tenho
intimidade (todo mundo é assim, certo?).
Minha cabeça quase sempre joga contra. Quando não estou
tranquilo, ela sempre manda adrenalina ruim, que me deixa sem rumo, irritadiço
e já paguei caro por isso.
Me incomodo muito com a forma como o povo do meu país leva a
vida, de forma alienada, inculta, mas sei que não posso culpa-los, nosso
governo não faz por onde, com seus investimentos pífios em saúde, segurança e,
principalmente, em educação, o pilar para um povo mais evoluído e com maior
poder de discernimento.
Cada vez mais minha personalidade se fortalece, pro bem e pro
mal. Cada vez tenho mais apego aos meus princípios e mais noção do quanto ser correto
não me traz absolutamente nada a não ser uma consciência tranquila ao deitar
minha cabeça no travesseiro à noite. Por outro lado, cada vez sou menos
tolerante com o que não gosto e relevo menos o que considero babaquice, como
arrogância, mimimi, desonestidade, pagode e afins.
Muitas vezes transpareço ser um cara duro, com piadas de
humor negro, provocações e sarcasmo. Sinceramente não me preocupo com isso,
quem tiver interesse de me conhecer a fundo vai saber que é só uma casca, quase
um mecanismo de proteção pra não me entrelaçar nesse mundo sujo que me rodeia.
A ideia é mais ou menos essa: despreze quem não lhe acrescenta nada e dê um
braço por quem se importa com você.
De perto ninguém é normal e eu to bem longe disso. É sempre
necessário pesar os prós e contras e analisar quem vale a pena ou não
permanecer na sua vida ou só passar como mais um dos milhões de momentos que se
passam nesse raio que é a vida.
Por enquanto, espero que vocês sigam ficando.
Abraço a todos amigos!
David Oaski
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