Senhoras e senhores, bem vindos à fábrica de burrice, queiram
me acompanhar neste tour em que mostraremos todas as etapas e métodos para
produção de uma nação de imbecis.
Aqui à esquerda podemos ver a produção da linha de babacas,
onde todos ficam enjaulados, assistindo videoclipes de sertanejo universitário
e pagode o dia todo, buscando cantarolar junto os versos ininteligíveis, assim
como fazendo as coreografias bizarras.
À direita, vemos a produção de otários, em que as pessoas
discutem sobre temas variados e desinteressantes, como novelas, musculação e
fofocas alheias diversas.
Mais à frente, vemos os imbecis, aqueles que até têm um grau
de instrução um pouco maior, mas sua arrogância é proporcional. Como podemos
ver, eles estão envolvidos em discussões sem fim e sequer ouvem o que os outros
têm a dizer, já que se consideram os donos da verdade.
Por final, notamos nosso principal produto, o brasileiro
médio. Esse é o cidadão comum do nosso país, que se acha mais esperto que
todos, que pratica diversos atos de corrupção, sob a alcunha do ‘jeitinho
brasileiro’. Faz gato da tv a cabo, passa no sinal vermelho, suborna o guarda
de trânsito, mas reclama dos políticos e magistrados que agem da mesma forma.
Não gostam de ler, só se preocupam com suas próprias vidas, que se resumem à
vadiagem, cerveja, futebol e carnaval.
Pois bem senhores, é dessa forma que colaboramos para que o
país não avance, produzindo a maior parte dos burros e ignorantes do nosso
país. É interessante para os governantes, pois uma nação que não se importa com
as mazelas da sociedade é mais fácil de ser domada.
Nossa fábrica é próspera e a produção evolui anualmente.
David Oaski
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