Funk, pagode, axé, sertanejo universitário e todas outras
manias que a mídia propaga e grande parcela acéfala da população reproduz. É
tudo uma porcaria. Uma merda. Uma bosta. Um lixo. E todos outros adjetivos
pejorativos que possam ser empregados a esses excrementos musicais.
Chega de ser coerente, de tentar entender os porquês, de
tentar não parecer arrogante. Não há como acreditar num país esclarecido e
culto com esse tipo de música tocando na rádio. Não posso aceitar, principalmente,
que gente de maior nível cultural aceite essas baladas só pra ir com a massa,
pra não pagar de amargurado.
Não quero nem saber se os artistas ralam, dão duro, têm
origem sofrida, venceram na vida ou não. A vida é dura pra todo mundo. A origem
da maioria esmagadora da população é humilde, então foda-se a origem desses
babacas.
É hora de notar o prejuízo não só cultural, mas também
social. É preciso analisar o quanto da estagnação social que o país se encontra
não tem a ver com esse lixo cultural que nos rodeia.
Entendam, não estou aqui exigindo que todos ouçam rock, heavy
metal ou afins. Gosto é gosto, cada um tem o seu, mas já passou da hora das
pessoas terem um pouco mais de discernimento antes de ouvir qualquer besteira.
Mais investimento na base da educação e menos burrice na
música nacional.
David Oaski
Nenhum comentário:
Postar um comentário